O Hospital de Pequeno Porte São Francisco, em Salitre, tem sido alvo de críticas por parte da população local devido a relatos de discriminação política no atendimento médico. Segundo denúncias recebidas através de grupos de WhatsApp, cidadãos que não apoiam a atual gestão do município estariam sendo tratados de forma desigual, o que configura uma clara demonstração de perseguição política.
Outro caso na saúde do município que tem gerado indignação na população local, é o de um senhor cadeirante, com mais de 90 anos, que necessita semanalmente de transporte para Juazeiro do Norte para tratamento médico. De acordo com os relatos, devido à presença de uma bandeira de outro partido em sua residência, os responsáveis pelo transporte municipal querem que ele faça a viagem no ônibus sanitário que transporta outros pacientes, mesmo sabendo que o veículo não possui elevação para cadeirantes e horário fixo de retorno, o que é inadequado para sua condição de saúde.
Tais práticas, se confirmadas, violam os direitos básicos garantidos pela Constituição Federal, que assegura a todos os cidadãos, sem distinção, o acesso igualitário a serviços de saúde. A Constituição Brasileira, em seu artigo 196, é clara ao estabelecer que “a saúde é direito de todos e dever do Estado”, sem qualquer distinção. Além disso, a perseguição política em serviços públicos pode configurar crime de prevaricação, abuso de autoridade, e até improbidade administrativa, cabendo aos órgãos competentes investigar e punir os responsáveis por tais atos.
A população local pede providências urgentes e espera que as autoridades competentes investiguem essas denúncias, para garantir que todos os cidadãos, independentemente de suas posições políticas, recebam o tratamento digno e igualitário a que têm direito. Essas ações, caso confirmadas, configuram não apenas uma violação dos direitos fundamentais, mas também uma afronta à democracia e ao Estado de Direito, que deve ser combatida.