Reggae raiz e vibrações positivas em uma noite com aquele friozinho da Vila do Caldas. Foi assim a segunda edição do Caldas Reggae, projeto idealizado Complexo Ambiental Mirante do Caldas (CAMC), equipamento da Secretaria do Meio Ambiente e Mudança do Clima (Sema Ceará), gerido pelo Instituto Dragão do Mar (IDM), e que aconteceu na noite do último sábado, 19, em frente ao Complexo.
A noite de shows foi aberta com a apresentação do artista Guga Brito, que levou um repertório cheio de sucessos e também de composições autorais, fazendo o público dançar muito. Consolidando-se como uma das novas vozes do reggae na região, quem subiu ao palco como a segunda atração da noite foi a banda Nat’congo, que agitou a galera com influências que vão desde o reggae do Natiruts até ícones da música brasileira como Gilberto Gil e Cidade Negra.
E encerrando a segunda edição do Caldas Reggae no sábado, Junior Dread & Freedom Sounds mostraram uma performance vibrante e cheia de grooves, misturando clássicos do gênero com novas sonoridades, levando a verdadeira energia do reggae.
Além das atrações musicais, a noite contou também com um intercâmbio entre a Feira Mirarte Caldas de produtos Orgânicos e Artesanais e feiras convidadas. Na ocasião, as feiras do Cariri Criativo e do Coletivo Ipê se fizeram presentes, fomentando a economia criativa e a geração de renda na comunidade local.
Uma novidade que movimentou essa edição foi a culminância da oficina Nagô para iniciantes de Tranças, onde o público regueiro aproveitou para trançar os cabelos com Débora Sales, que ministrou a referida oficina durante dois dias, e no terceiro, que foi na noite do sábado, 19, mostrou as habilidades técnicas e estéticas de tranças nagô.
E para quem não conseguiu curtir o reggae no sábado, os artistas Junior Dread & Freedom Sounds se apresentaram também no domingo, 20, à tardinha, na Estação Bom Jesus, localizada na entrada principal do Complexo.
Sobre o Mirante do Caldas
Além de ponto turístico, o Complexo Ambiental Mirante do Caldas é um espaço que promove educação patrimonial, exposições, atividades artísticas, cursos, oficinas e visitas guiadas. Conta ainda com um Centro de Interpretação Histórica e Ambiental, café cultural, borboletário, trilhas com acessibilidade para deficientes visuais e uma vista privilegiada da região do Cariri. O funcionamento é de quarta a domingo, das 9h30 às 17h30.
