quinta-feira, 22 de agosto de 2024

Nutricionista lista alimentos que podem te ajudar a cuidar da saúde mental

É evidente que o intestino é mais do que apenas uma “máquina de digerir alimentos. Ele é ligado e transporta informações ao cérebro. Por isso, é importante cuidar da alimentação para melhorar a saúde mental.

De acordo com a nutricionista Juliana Vieira, estudos já demonstraram que certos nutrientes estão diretamente relacionados à produção de neurotransmissores, como a serotonina e a dopamina, associados à regulação do humor, do sono, sensação de prazer, motivação, redução da ansiedade e estresse.

“É o caso, principalmente, por exemplo, dos alimentos ricos em triptofano: ovos, carnes magras, laticínios, nozes, castanhas, leguminosas e banana”

Ela listou outros alimentos:

Alimentos que contêm ômega 3 ajudam a reduzir a inflamação no cérebro, levando à melhora da função cognitiva e do bem-estar emocional.

O iogurte natural é uma fonte de probiótico, responsável por adequar a saúde do intestino, restabelecendo o equilíbrio da microbiota intestinal e possibilitando uma maior absorção dos nutrientes. O desequilíbrio da microbiota está diretamente relacionado a quadros de ansiedade e depressão.

A ingestão de vitaminas do complexo B, presentes em grãos integrais, vegetais e leguminosas, também é benéfica para a saúde mental, regulação do humor e bem-estar emocional.

O melhor tempero é a cúrcuma , pois contém um nutriente chamado curcumina, que ajuda a diminuir a ansiedade, reduz a inflamação e o estresse oxidativo que geralmente está presente em pessoas que sofrem de transtornos do humor.

“O que muita gente não sabe é que as escolhas alimentares podem ser grandes aliadas no tratamento, promovendo maior bem-estar, tanto físico quanto emocional e mental”, completa.

Por outro lado, existem alimentos que podem prejudicar a saúde mental. ‘O consumo excessivo de alimentos ultraprocessados, ricos em açúcares e gorduras saturadas, leva a desequilíbrios no organismo e afeta negativamente o estado de ânimo, além de favorecer o desenvolvimento de obesidade, diabetes ou doenças cardiovasculares que, somadas à depressão, geram ainda mais complicações”, finaliza.

 

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