terça-feira, 17 de setembro de 2024

Investimentos do Governo do Ceará crescem 164,36% no terceiro bimestre de 2024 em relação a igual período de 2019

No terceiro bimestre de 2024, os investimentos do Governo do Ceará cresceram 29,63% em relação a igual período do ano passado, saindo de R$ 516,39 milhões para R$ 669,43 milhões. Se a comparação for com o terceiro bimestre de 2019, período de referência anterior à pandemia, quando o valor era R$ 253,22 milhões, o índice é ainda maior: 164,36%.

No acumulado dos três primeiros bimestres de 2024, os números são ainda mais expressivos: R$ 1,28 bilhão, indicando crescimento de 69,86% em relação aos investimentos realizados no primeiro semestre de 2023, que somaram R$ 756,46 milhões. Na comparação com o valor referente ao primeiro semestre de 2019, R$ 539,44 milhões, o aumento é de 138,20%.

Os dados estão no Enfoque Econômico (Nº 282 – Agosto) – Avaliação da Execução Orçamentária do Governo do Estado do Ceará no Terceiro Bimestre de 2024, publicado pelo Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece). O trabalho tem como autor Paulo Araújo Pontes, analista de Políticas Públicas.

De acordo com Paulo Pontes, ao analisar os dados agregados de despesas e receitas do terceiro bimestre, a primeira informação relevante é que as receitas correntes responderam, nos três anos em análise, por mais de 98% das receitas orçamentárias do Estado do Ceará.

Ele destaca a baixa necessidade do governo local de recorrer a recursos de terceiros no referido bimestre. E informa que as receitas correntes do terceiro bimestre cresceram 39,56%, entre 2019 e 2024.

O analista de Políticas Públicas observa que o desempenho das receitas correntes foi influenciado, positivamente, pela dinâmica das transferências correntes que apresentaram incremento de 95,4%, de 2019 a 2024. Já as receitas de impostos e taxas, entre os anos de 2019 e 2024, decaíram 0,2%.

“Como consequência desse desempenho, associado ao notável aumento das receitas de transferência, entre 2019 e 2024, observa-se que a participação das receitas de impostos nas receitas orçamentárias caiu de 59,3%, em 2019, para 42,4%, em 2024″, frisa.

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