O estímulo à comunicação, ao respeito e à consideração pelos sentimentos da criança são os princípios que regem a educação positiva. Essa abordagem se baseia na ideia de que o pequeno está em desenvolvimento e aprendizado constante. Por isso, é essencial que pais e cuidadores ensinem o certo, dando-lhes autonomia e uma nova oportunidade para aprender diante das adversidades.
Quando a educação é pautada no medo aos pais, isso resulta no desenvolvimento de crenças limitantes no sujeito, forçando os pequenos a obedecerem por receio das consequências. Sendo assim, os métodos punitivos e chantagistas são responsáveis pelo desenvolvimento de comportamentos agressivos, sentimento de culpa, quadros de ansiedade e depressão. Além disso, é possível que eles não consigam desenvolver aspectos emocionais, podendo ter problemas sociais e afetivos no futuro.
Promover uma educação com base no respeito e na ausência de violência não significa que a criança crescerá sem limites. “A disciplina positiva é uma educação de possibilidades e respeita o tempo de desenvolvimento do pequeno, suas vontades e seus desejos. Isso não significa dizer que não há limites nessa abordagem e que ele fará tudo o que quer. Essa é uma forma de ensinar sobre sentimentos e o respeito a si próprio, também olhando para o outro com o direito que ele merece”, afirma a psicóloga, Roberta Ferreira.
Dessa forma, a educação positiva é capaz de estabelecer regras e limites às crianças, mas de forma que ela aprenda e entenda as consequências de suas ações, evitando estimular a agressividade e violência. Também estimula o pequeno a compreender o motivo das regras e o valor da disciplina e do respeito socioemocional.
