As empresas familiares são empresas que tem sua propriedade, e geralmente sua gestão, ligadas a uma família. Essas empresas estão sujeitas a ameaças e a constantes transformações em seu ambiente empresarial, como todas as outras empresas, mas também estão sujeitas a problemas e ameaças próprios, que não afetam apenas a empresa, mas a toda família que ela está vinculada. Os principais desafios consistem na sobrevivência, capitalização, gestão profissional e sucessão, entre outros, mas também apresentam certas vantagens, que podem determinar o sucesso dessas organizações tão importantes na economia mundial. Veja a seguir, sete principais conflitos que surgem no cotidiano das empresas familiares.
- Os pais acreditam que todos os filhos devem trabalhar na empresa e um ou mais dos filhos não têm interesse e/ou aptidão para o negócio;
- Um dos irmãos se sente preterido nas decisões da empresa em relação aos demais ou sente que trabalha mais que os outros e deveria ser mais valorizado;
- Filhos que não trabalham na empresa querem opinar nos negócios e outros membros da família discordam;
- Os filhos constituem suas próprias famílias, agregando novos membros na relação empresa-família, que começam a opinar ou trabalhar na empresa;
- As novas gerações desejam alterar a forma como a empresa é administrada e implantar inovações, mas os mais velhos acreditam que “em time que está ganhando não se mexe”, por exemplo;
- Parentes (tios, primos, sobrinhos) são escolhidos para trabalhar na empresa por causa do grau de parentesco, e não pela competência em contribuir com o negócio;
- Há divergência na escolha do sucessor do fundador da empresa.
As empresas familiares destacam-se cada vez no cenário econômico mundial, sendo responsáveis por grande parte da geração de empregos e renda, e pelo desenvolvimento dos países em que estão inseridas. De acordo com os temas acima citados, nota-se que sucessão e profissionalização, são constantes desafios a serem superados neste tipo de organização.