O Complexo Ambiental Mirante do Caldas (CAMC), equipamento da Secretaria do Meio Ambiente e Mudança do Clima, gerido pelo Instituto Dragão do Mar (IDM), convida para a reabertura do Borboletário do Cariri. Vinculado à Universidade Regional do Cariri (URCA), o Borboletário do Cariri faz parte do Programa Cientista Chefe, do Governo do Ceará, que tem como objetivo unir o meio acadêmico e a gestão pública.
A solenidade acontecerá no dia 12 de julho, sexta-feira, às 9h, no Centro de Interpretação Histórica e Ambiental da Chapada do Araripe, no Mirante do Caldas, em Barbalha. Neste dia, o passeio no teleférico será totalmente gratuito. A proposta do Borboletário do Cariri é contribuir com a educação ambiental, formação de pessoal e geração de informações para o conhecimento e a conservação da biodiversidade. O equipamento está alinhado com cinco dos 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Organizações das Nações Unidas:
- 3. saúde e bem estar, por proporcionar atividades de lazer em áreas verdes, trazendo bem-estar físico e psicológico; 4. educação de qualidade, por recepcionar alunos de todos os níveis de ensino; 5. igualdade de gênero, por ter sua equipe formada predominantemente por mulheres, diminuindo as desigualdades existentes na sociedade; 15. vida terrestre, por incentivar e garantir a preservação de espécies, além das ações de educação ambiental; 16. Paz, justiça e instituições eficazes, uma vez que promove educação como ferramenta de ressocialização para jovens infratores e socialmente vulneráveis que fazem visitas mediadas ao espaço.
“A reabertura do Borboletário do Cariri reafirma uma conexão profunda entre cultura e meio ambiente, pois representa um espaço onde a ciência e a educação se encontram com a valorização da biodiversidade local. No Instituto Dragão do Mar compreendemos que a cultura é um importante recurso de transformação e sensibilização de pessoas, capaz de promover um maior compromisso com a preservação da natureza. Através do Programa Cientista Chefe, integramos o conhecimento acadêmico com a gestão pública, promovendo a conservação da biodiversidade e a educação ambiental. Essa parceria é fundamental para enfrentar os desafios ambientais e sociais da atualidade, criando uma consciência ecológica que reflete nossa riqueza cultural e nossa responsabilidade com o planeta”, pontuou a diretora-presidente do IDM, Rachel Gadelha.
O projeto do Borboletário teve início em 2021, durando até o ano de 2023. Nesse período, 3.793 espécimes pertencentes a 19 espécies foram criadas no Borboletário, recebendo um total de 48.014 visitantes provenientes de todos os estados do Brasil e de 26 países. Além disso, promoveu dois cursos, o “Criando Borboletas” e “Animais Perigosos”, com professores da URCA. Nessa segunda etapa do projeto, 21 espécies serão criadas. Em relação às pesquisas desenvolvidas, serão realizados estudos sobre polinização e o ciclo de vida de duas espécies de borboletas que ocorrem na Chapada do Araripe.
Outra proposta trabalhada pelo Borboletário é a disseminação do conhecimento através da educação ambiental para um público diverso, democratizando a ciência. O equipamento recebe grupos de dez pessoas por vez, em um tempo de cinco minutos para visitação, acompanhados por um monitor.