quarta-feira, 17 de julho de 2024

Primeiro lugar em exportação de pescados, Ceará é responsável por mais de 25% das exportações brasileiras na área

Sucesso na exportação de pescados, o Ceará aparece como líder no ranking da categoria no Brasil. Revezando entre a primeira e segunda posição desde 2013, em 2022, como primeiro lugar, o estado ultrapassou os 94 milhões de dólares (US$94.434.533) em exportações de pescados, segundo dados do do Comexstat, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviço.

A liderança do Ceará no cenário pesqueiro também o torna responsável por 25,19% das exportações brasileiras de pescados. Para o secretário executivo do Agronegócio, Silvio Carlos Ribeiro, da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), responsável pela área na gestão anterior, a localização do estado é um dos motivos que tornam esses números possíveis.

“A localização estratégica no atlântico, fortalecida por uma infraestrutura logística moderna que permite eficiente comercialização, propiciam ao estado do Ceará um mercado nacional e internacional promissor”, destaca o secretário.

No último levantamento divulgado, pelo segundo ano consecutivo o Ceará ficou à frente do Pará (US$82.021.785), Rio Grande do Norte (US$ 46.925.740) e Santa Catarina (US$40.559.423) no ranking de exportações que incluem peixes, peixes ornamentais, conserva de pescado, camarão, lagosta e outros pescados.

O secretário executivo comemorou os resultados. “A pesca e a aquicultura cearense possuem grande potencial de crescimento. Passando pela criação de camarão e de peixes em cativeiro até a pesca marítima e sua indústria de pescados e conservas, este setor promove o desenvolvimento econômico no interior do estado”, pontua.

Empregos

Com a categoria pesqueira em evidência, no Ceará já são cerca de 57 mil empregos gerados pelo setor. Esses empregos estão divididos em indústria formal, atividade pesqueira e comércio. Apenas a indústria formal da área, que comporta cerca de 25 estabelecimentos, gera 10.800 empregos, entre diretos e indiretos, segundo dados do Sindicato das Indústrias de Pesca e Frio do Estado do Ceará.

A atividade pesqueira, que engloba a produção lagosta, cardume de atum e outros peixes, é a que alcança os maiores números. São 31.448 empregos entre diretos e indiretos. Já no comércio, a estimativa é que já são 15 mil empregos.

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