segunda-feira, 25 de novembro de 2024

Pefoce realiza a identificação de cearense que usou nome falso ao ser presa na cidade de Aparecida de Goiânia

A Perícia Forense do Estado do Ceará (Pefoce), por meio do trabalho de análise das impressões digitais, identificou uma pessoa, que tentou se passar por outra, na cidade de Aparecida de Goiânia, no Estado de Goiás. Na ocasião, uma travesti, presa por suspeita de praticar tráfico de drogas e roubo, não portava documento de identidade no momento da prisão em flagrante e se apresentou com o nome de outra pessoa. O trabalho de identificação criminal da suspeita, que é cearense, foi realizado a partir da consulta na base de dados da Coordenadoria de Identificação Humana e Perícias Biométricas (CIHPB) da Pefoce. A consulta e a análise das impressões digitais da autuada foram realizadas pela equipe do Laboratório de Impressão Papiloscópica (LIP) da Pefoce, em atuação integrada com papiloscopistas da Polícia Civil do Estado de Goiás.

A prisão

Por não portar documento de identidade, ela foi encaminhada à Central de Flagrantes de Goiânia para confirmar a sua identificação. No entanto, nenhum dado foi identificado naquele estado, mas em entrevista com o papiloscopista de plantão, a suspeita informou que possuía documento de identidade no Estado do Ceará – seu estado de origem – e comunicou um nome, que mais tarde seria descoberto como sendo de outra pessoa.

Com isso, foi solicitado ao Estado do Ceará a busca nominal pelo nome informado pela suspeita. Após o recebimento do prontuário civil enviado pela Perícia Forense do Estado do Ceará (Pefoce), foi constatado que ela havia mentido sobre seus dados pessoais no momento da prisão em flagrante, pois as impressões digitais apostas no documento enviado pela Pefoce eram divergentes das impressões digitais coletadas da suspeita. Dessa forma, foi solicitado ao Estado do Ceará que fosse feita pesquisa pelas suas digitais a fim de chegar a sua verdadeira identidade.

Após pesquisas pelas digitais, nos arquivos civis da Coordenadoria de Identificação Humana e Perícias Biométricas da Pefoce, foi, de fato, constatado o nome verdadeiro dela. A investigada, que cometeu o crime de falsa identidade, já responde por roubo, desacato e resistência no Ceará.

Laboratórios

Atualmente, a Pefoce possui três laboratórios que integram a CIHPB e auxiliam na identificação humana. São eles, o Laboratório de Impressão Papiloscópica (LIP), o Laboratório de Identificação Necropapiloscópica (LIN) e o Laboratório de Identificação de Desaparecidos (LID).

O Laboratório de Impressão Papiloscópica (LIP) é responsável por coletar as impressões digitais de objetos e locais de crime para a identificação de suspeitos. Já o Laboratório de Identificação Necropapiloscópica (LIN) realiza a identificação dos corpos que dão entrada na Coordenadoria de Medicina Legal (Comel). O terceiro e último laboratório a fazer parte da CIHPB é o Laboratório de Identificação de Desaparecidos (LID). O perfil dos atendidos pelo LID é de pessoas em situação de vulnerabilidade social que adentram o sistema de saúde do estado do Ceará sem uma identidade definida.

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